sábado, 19 de dezembro de 2009

A Virtude da Esperança


“Espera no Senhor!” Eis o que um antigo escritor, quem sabe terá sido um profeta, afirmou há muitos séculos atrás. Como numa noite escura, daquelas em que a tempestade aterroriza o mundo inteiro, a esperança de que a noite avança e caminha rumo à aurora é mais forte do que a tormenta. A esperança de que o sol vai nascer radiante e vencerá, ao surgir, as nuvens negras, é uma certeza que consola o coração. Como o sol que desponta e ilumina a escuridão, a esperança em Deus vence toda e qualquer treva que envolve a alma.

A vida humana é frágil, curta e repleta de desafios, tristezas, frustrações, perdas, aflições, preocupações, solidão e dor. Cada dia traz consigo a incerteza e a incapacidade como algo constante ao viver humano. Tudo é um desafio que não se acaba, desde o momento do despertar até o momento de adormecer. As horas correm preenchidas com afazeres, correrias, discussões, escolhas e perdas, num ritmo inclemente. O tempo vai passando e, por ser um carrasco impiedoso, vai dando fim à doçura da vida, à beleza da amizade, à nobreza da solidariedade e inocência da alma. E o que fazer diante de tudo isto?

A vida humana é forte, pois há no coração de todo homem o desejo infinito de viver e permanecer vivo.

A vida humana possui sobre a terra o tempo que Deus considera o necessário e suficiente para o homem andar em seu caminho e rumar à morada eterna para gozar da vida eterna na presença de seu Criador.

A vida humana é repleta de vitórias, conseguidas muitas vezes a duras penas mas, por isso mesmo, muito valorosas e dignas.

A vida humana é cheia de alegrias, realizações, conquistas, contentamento, conforto, amizades e felicidade. Cada dia traz consigo a maior dádiva de Deus ao ser humano, isto é, a dádiva da vida.

A vida humana é mais completa quando se faz em meio à solidariedade e à amizade. Os laços de amor baseados na pura e simples amizade entre os seres humanos são como que uma sustentação firme durante a caminhada rumo à eternidade. O amor que nasce e se desenvolve baseado na amizade é um reflexo do amor de Deus para com o ser humano.

Por tudo isto, a vida humana é um ato de esperança contínuo. Esta esperança é o que, em conjunto com tantas outras dádivas de Deus, preenche o coração do homem e ergue seu espírito em direção à contemplação de seu Criador.

É a esperança o que é capaz de sustentar a vida em todo o tempo em que esta se desenvolve e se mantém. Nos momentos de dor, é a esperança que consola o coração e lhe dá forças para seguir lutando. Nos momentos de alegria, é a mesma esperança que também faz o coração ser mais leve e grato.

Deus, que nunca deixa o ser humano desamparado, mostra-se presente nesta virtude, a qual é um dom também gratuito do Senhor. Tudo que Deus fez foi por amor gratuito e tudo o que Deus colocou no coração do homem também foi por amor gratuito. A esperança, então, é uma forma de manifestar-se este amor gratuito do Senhor para com seus filhos. Ela é como a voz do Espírito Santo afirmando ao mais íntimo da alma humana a certeza de que Deus está ali ao seu lado.

Portanto, que cada ser humano saiba “esperar no Senhor” com a firme certeza de que o seu Deus e Criador nunca o deixa abandonado.

Nilson Antônio da Silva

sábado, 5 de dezembro de 2009

O Sagrado


Deus é santo. A criação inteira é obra de Deus; portanto, a criação inteira é santa porque reflete em si a santidade de seu Criador.

O ser humano, em seu relacionamento com o divino, isto é, com Deus seu criador, precisa de sinais visíveis para ver manifestado este relacionamento. Ora, para tanto, o ser humano crê racionalmente que determinados objetos signifiquem algo concreto em seu relacionamento com Deus. A esses objetos o conhecimento humano deu o nome de sagrado. Sendo sagrado, o objeto é retirado do uso comum e a ele é atribuído um uso especial, em ocasiões especiais ou durante o tempo todo. Assim, há um respeito não ao objeto em si, mas àquilo que ele significa. O objeto em si continua sendo fisicamente idêntico a tantos outros; entretanto, pelo que significa, torna-se diferente de qualquer outro similar e passa a merecer o respeito daqueles que porventura o toquem ou vejam. Neste sentido, vale ressaltar que o respeito deve ser tanto daqueles que determinaram o caráter sagrado do objeto quanto – e tanto mais! – daqueles que sabendo ser sagrado o objeto porventura venham a ter contato com o mesmo.

Por isso, tem caráter sagrado toda e qualquer bíblia, seja ela editada por católicos, protestantes ou judeus. Trata-se de livro contendo a Palavra de Deus e, portanto, é sagrado.

Tem também caráter sagrado o livro com as palavras de Maomé bem como os livros com as palavras antigas dos povos do oriente. Aqui se entenda por povos do oriente os povos da Índia, da China, do Japão e de tantas outras terras distantes.

Tem caráter sagrado as imagens, sejam elas pinturas ou esculturas, as quais tantos povos veneram mundo afora. São imagens veneradas por povos ocidentais e orientais, das mais diversas culturas e religiões. São a expressão viva das crenças de cada povo e, ainda, simbolizam para todos os membros de sua sociedade a fé que professam. Portanto, todo e qualquer objeto sagrado merece ser respeitado. Respeitado por todos. Respeitado por aqueles que o consideram sagrado e por aqueles que sabem que o mesmo é considerado sagrado.

Os templos são sagrados e tudo o que neles está também é sagrado. Então, sabemos que as igrejas – todas as igrejas cristãs – são sagradas, sabemos que todos os templos judaicos são sagrados, sabemos que todas as mesquitas são sagradas. Enfim, todos os templos onde o povo se reúne para orar ao seu Criador, em todos e nos mais diversos pontos do mundo, são sagrados e devem ser respeitados. É dever de todos e de cada um respeitar a dignidade de um local sagrado dedicado à oração.

Todo fiel, ao ver o que considera sagrado ser desrespeitado, sente-se também desrespeitado, pois a dignidade de sua fé foi agredida. O desrespeito dado ao templo ou ao objeto sagrado, para o coração do fiel, é a mesma coisa que ser dado a ele mesmo.

Ora, e por quê argumentar tanto a respeito do sagrado? Por um motivo simples! Nos últimos meses, nesta paróquia de Santo Antônio do Monte, quanto desrespeito com o que é sagrado para o povo desta terra foi visto! A imagem de Nossa Senhora das Dores, que fica exposta há várias décadas na igreja matriz, sofreu duas agressões e, o mais grave, houve o roubo de um sacrário e a profanação de hóstias consagradas. Conforme divulgado pelos padres da paróquia durante as missas, várias hóstias foram encontradas espalhadas na rua. É um fato tão grave que fere o coração de cada católico desta cidade e, por extensão, o coração de cada católico do mundo. Mais ainda, fere o coração de Jesus, já tão maltratado pelos pecados dos filhos de Adão e das filhas de Eva.

As imagens católicas, em estampas e esculturas, presentes nas igrejas, nas casas e tantos outros locais públicos, são símbolos sagrados para nós católicos. Queremos que elas sejam tratadas com respeito e dignidade, pois são a expressão da fé que professamos. Portanto, o desrespeito dirigido a elas é também dirigido a nós que a elas damos o valor e o significado de objetos sagrados.

A hóstia consagrada, para nós, é o próprio corpo e sangue de Cristo, presente no trigo e no vinho. É o próprio Jesus vivo e presente. Deve ser respeitado. Precisa ser respeitado. É o próprio Jesus Cristo presente em carne e sangue!

Nilson Antônio da Silva

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Thanksgiving Prayer


by Nilson Antonio da Silva
Lord, I want to live in holiness!
I want to live according to Thy word in every moment of my life!
I want to live seeking holiness and purity!
I want to live walking always on your way!
I want to live believing in your truth, because Thou are the one Truth!
I want to live drinking fountain of eternal life that only Thou are!

Lord, I want to have the strength to not give up on my road to Thy house!
I want to have strength to escape from the sin that destroys my soul and my life and finally it separates me from Thee.
I want to have strength to go straight toward to the narrow door that opens to the Thy home.
I want to have strength to confront with the world in testimony of Thy name.
I want to have strength to leave me to myself and give myself entirely to Thee to do Thy will.

Lord, I know that Thou are the one true God and I know that Thou are my Lord and my God! I exist only because Thou made me exist. My life just makes sense because Thou give sense of existence to it. Without Thou, Lord, what am I? I am nothing... nothing...

Lord, I want to ignite my heart with love for Thee and I want that Thy love burns in my soul day and night! I want to live according to Thy will and I want to do Thy will! Although I often do not understand, I want to do Thy will.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Pecado Ecológico


A criação toda é uma obra maravilhosa de Deus, perfeita e bela pois reflete em si a perfeição e a beleza do Criador. O universo inteiro, em sua diversidade e grandiosidade, reflete a glória de Deus. Os céus inundados de estrelas e galáxias, os oceanos profundos e cheios de vida, as montanhas e florestas repletas de seres dos mais diversos, enfim, o planeta inteiro glorifica ao seu Criador com sua existência.

Ora, se tudo isso é obra de Deus e foi feito por Deus para coexistir em harmonia e ser um reflexo de sua glória, quando se quebra essa harmonia se está ofendendo a glória e a santidade do Senhor. Mas como ofender o que é infinitamente glorioso e santo? Como pode o homem ofender a glória infinita de Deus? Como pode o homem ofender a santidade infinita de Deus?

A ofensa à glória e à santidade de Deus se dá quando o homem destrói voluntariamente e com plena consciência do que faz a obra criada pelo Senhor Deus. A ofensa se dá não porque Deus possa ser destruído, mas porque o homem destrói o que foi criado por Deus. O homem nada é, nada cria, nada pode. Então, não tem o direito de destruir a obra da qual não é o criador. Mais ainda, o próprio homem é criatura – feito filho de Deus pela graça e misericórdia do próprio Deus – que foi feita para viver em harmonia com toda a criação.

Muitas são as maneiras de se destruir a criação de Deus. As mais graves, pois são irreversíveis, vão desde a destruição da vida no ventre materno à completa extinção de plantas e animais. São absolutamente graves uma vez que, ao serem destruídas, não há como trazê-las de volta. Perdem-se para sempre e o homem não tem como recuperá-las.

Observe este exemplo simples que bem ilustra o desperdício causando destruição à obra de Deus. Um homem resolveu reformar sua casa. Trocou pisos, portas e janelas e pintou as paredes. Quando tudo estava terminado, decidiu trocar os seus cento e vinte móveis. E decidiu fazer isso mesmo vendo que os seus cento e vinte móveis estavam bons para uso, sem quebrados ou carunchados. Ora, todos os seus móveis eram de madeira – que um dia haviam sido árvores cuja utilidade ainda podia ser plenamente gozada – e os novos cento e vinte móveis também seriam de árvores. Para fazer cento e vinte móveis de madeira, quantas árvores devem ser derrubadas? Quantas árvores devem ser destruídas? Dezenas, sem dúvida.

Se estes cento e vinte móveis novos forem feitos de pinho ou de eucalipto, que é madeira de reflorestamento, ainda é aceitável. Mas, normalmente móveis são feitos de madeira nativa! Assim, quantas árvores custarão esses cento e vinte móveis novos que o homem resolveu substituir os que ainda estavam em bom uso em sua casa? Quanta chuva descerá torrencial no terreno sem as árvores e, quem sabe, alagará casas e plantações? Quantos pequenos animais morrerão quando as árvores em que vivem forem arrancadas? O preço é a destruição da obra de Deus!

Poderia o homem argumentar que os móveis antigos seriam doados para uma casa mais simples. Doados? E desde quando isto justifica a troca? E se os móveis estão velhos, porque vão ser doados? Ora, o que não serve mais para alguém também não serve para outro. Acaso o que vai receber a doação é pior do que aquele que doa e merece somente o que não serve mais para o doador? Nem é preciso entrar em detalhes sobre este ponto, pois o Senhor Jesus já deixou bem claro sobre isso. Basta ler em sua Palavra!

Portanto, Deus ficará feliz ao ver sua obra sendo destruída deliberadamente? O mundo inteiro, melhor dizendo, o universo é a casa de Deus. Assim, o Senhor fica muito mais feliz vendo o homem respeitar e cuidar da natureza do que ao ver sua obra destruída para encher uma casa com cento e vinte móveis sem necessidade!

Enfim, não seria este ato de destruição de árvores e seu microcosmo um pecado ecológico?

Nilson Antônio da Silva

sábado, 24 de outubro de 2009

Confissão - O Sacramento da Penitência


1 - O que é o sacramento da Penitência?

O sacramento da Penitência, ou Reconciliação, ou Confissão, é o sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para apagar os pecados cometidos depois do Batismo. É, por conseguinte, o sacramento de nossa cura espiritual, chamado também sacramento da conversão, porque realiza sacramentalmente nosso retorno aos braços do pai depois de que nos afastamos com o pecado.

2 - É possível obter o perdão dos pecados mortais sem a confissão?

Depois do Batismo não é possível obter o perdão dos pecados mortais sem a Confissão, embora seja possível antecipar o perdão com a contrição perfeita acompanhada do propósito de confessar-se.

3 - E se depois de feita a contrição à pessoa não se confessa?

Quem se comporta desta maneira comete uma falta grave. Pois todos os pecados mortais cometidos depois do batismo devem ser acusados na Confissão.

4 - O que se requer para fazer uma boa confissão?

Para fazer uma boa confissão é necessário: fazer um cuidadoso exame de consciência, arrepender-se dos pecados cometidos e o firme propósito de não cometê-los mais (contrição), dizer os outros pecados ao sacerdote (confissão), e cumprir a penitência (satisfação).

5 - O que é o exame de consciência?

O exame de consciência é a decidida busca dos pecados cometidos depois da última Confissão bem feita.

6 - No exame de consciência é necessário ter exato o número dos pecados?
Dos pecados graves ou mortais é preciso acusar também o número, porque cada pecado mortal deve ser dito na confissão.

7 - É necessário arrepender-se de todos os pecados cometidos?

Para a validez da confissão é suficiente arrepender-se de todos os pecados mortais, mas para o progresso espiritual é necessário arrepender-se também dos pecados veniais.

8 - Um verdadeiro arrependimento requer também o propósito de abandonar o pecado?

O arrependimento certamente olha para o passado, mas implica necessariamente um empenho para o futuro com a firme vontade de não cometer jamais o pecado.

9 - Pode-se ter um verdadeiro arrependimento se a gente prevê que antes ou depois tornará a cair em pecado?

A previsão do pecado futuro não impede que se tenha o propósito sincero de não cometê-lo mais, porque o propósito depende só do conhecimento que nós temos de nossa fraqueza.

10 - O que é a confissão?

A confissão é a manifestação humilde e sincera dos próprios pecados ao sacerdote.

11 - Quais pecados são obrigatórios confessar?

Estamos obrigados a confessar todos e cada um dos pecados graves, ou mortais, cometidos depois da última confissão bem feita.

12 - Quais são os pecados mortais mais freqüentes?

As faltas objetivamente mortais mais freqüentes são (seguindo a ordem dos mandamentos): praticar de qualquer modo a magia; blasfemar; perder a Missa dominical ou as festas de preceitos sem um motivo sério; tratar mal aos próprios pais ou superiores; matar ou ferir gravemente a uma pessoa inocente; procurar diretamente o aborto; procurar o prazer sexual e solitário ou com outras pessoas que não sejam o próprio cônjuge; para os cônjuges, impedir a concepção no ato conjugal; roubar alguma soma relevante, inclusive desviando ou subtraindo no trabalho; murmurar gravemente sobre o próximo ou caluniá-lo; cultivar voluntariamente pensamentos ou desejos impuros; faltar gravemente com o próprio dever; aproximar-se da Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal; omitir voluntariamente um pecado grave na confissão.

13 - Se a pessoa esquece um pecado mortal, obtém igualmente o perdão na confissão?

Se a pessoa esquecer um pecado mortal, pode obter igualmente o perdão, mas na confissão seguinte deve confessar o pecado esquecido.

14 - Se a pessoa omitir voluntariamente um pecado mortal obtém o perdão dos outros pecados?

Se uma pessoa, por vergonha ou por outros motivos, omite um pecado mortal, não só não obtém nenhum perdão, mas também comete um novo pecado de sacrilégio, o de profanação de uma coisa sagrada.

15 - Há obrigação de confessar os pecados veniais?

A confissão dos pecados veniais não é necessária, mas é muito útil para o progresso da vida cristã.

16 - O confessor deve dar sempre a absolvição?

O confessor deve dar sempre a absolvição se o penitente estiver bem disposto, quer dizer, se estiver sinceramente arrependido de todos seus pecados mortais. Se pelo contrário, o penitente não está bem disposto, não tendo a dor ou o propósito de emenda, então o confessor não pode e não deve dar a absolvição.

17 - O que deve fazer o penitente depois da absolvição?

O penitente depois da absolvição deve cumprir a penitência que lhe foi imposta e reparar os danos que seus pecados eventualmente tiverem causado ao próximo (por exemplo, deve restituir o roubado).

18 - Quais são os efeitos do sacramento da Penitência?
São a reconciliação com Deus e com a Igreja, a recuperação da graça santificante, o aumento das forças espirituais para caminhar para a perfeição, a paz e a serenidade da consciência com uma viva consolação do espírito.

19 - Como se pode superar a dificuldade que se sente para confessar-se?

Que tem dificuldades para confessar-se deve considerar que o sacramento da Penitência é um dom maravilhosos que o Senhor nos deu. No "tribunal" da Penitência o culpado jamais é condenado, mas sempre absolvido. Pois quem se confessa não se encontra com um simples homem, mas com Jesus, o qual, presente em seu ministro, como fez um tempo com o leproso do Evangelho (Mc 1, 40ss.) também hoje nos toca ou nos cura; e, como fez com a menina que jazia morta nos toma pela mão repetindo aquelas palavras: "Talita kumi, menina, eu te digo, levante-te!" (Mc 5, 41).

20 - A confissão nos ajuda também no caminho da virtude?

A confissão é um meio extraordinariamente eficaz para progredir no caminho da perfeição. Com efeito, além de nos dar a graça "medicinal" própria do sacramento, faz-nos exercitar as virtudes fundamentais de nossa vida cristã. A humildade acima de tudo, que é a base de todo o edifício espiritual, depois a fé em Jesus Salvador e em seus méritos infinitos, a esperança do perdão e da vida eterna, o amor para Deus e para o próximo, a abertura de nosso coração à reconciliação com quem nos ofendeu. Enfim, a sinceridade, a separação do pecado e o desejo sincero de progredir espiritualmente.


Como Se Preparar Para Uma Boa Confissão

Muitas confissões não são frutuosas por uma série de motivos. Entre os princípios está a forma superficial como algumas pessoas confessam. Toda confissão exige uma preparação feita com oração e um bom exame de consciência: "… prepara-te… para sair ao encontro de teu Deus" (Am 4,12).

1 - O Local: escolha um lugar tranqüilo para passar um tempo a sós com o Senhor. Se possível, diante do sacrário.

2 - A Oração: tenha presente que a finalidade é preparar-se para uma confissão frutuosa. Se estiver diante do sacrário, fique olhando para Ele sem se preocupar com as palavras. Sinta a presença de vida a brotar desse lugar santo. Caso esteja em qualquer outro lugar, não tenha pressa em fazer a oração. Feche seus olhos, enxergue Jesus sorrindo para você e iluminando-o com sua luz. A seguir, abra seu coração em agradecimento ao Senhor pela oportunidade de poder renovar Seu perdão em sua vida. Você pode agradecer lembrando fatos do passado em que sentiu a cura de Deus, assim como as bênçãos recebidas desde a sua última confissão. O passo seguinte é pedir para fazer um bom exame de consciência.

3 - Procurar um sacerdote para fazer uma boa confissão. Ao terminar a confissão, não tenha pressa em retornar as atividades. Permaneça alguns instantes agradecendo pelo perdão recebido, e se houver algo a ser reparado por palavras e atitudes, faça-o sem demora. No caso de problemas de relacionamento, ore para que o Senhor tire os efeitos das feridas emocionais, sem ficar buscando culpados. Também interceda pelas pessoas que o magoaram ou que você magoou. Peça o auxílio da graça para que o perdão da confissão vá curando as faltas e defeitos confessados.

Fonte: Padre Zezinho

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Prayer of Saint Francis of Assisi


Lord, make me an instrument of your peace.
Where there is hatred, let me sow love;
Where there is injury, pardon;
Where there is doubt, faith;
Where there is despair, hope;
Where there is darkness, light;
And where there is sadness, joy.

O Divine Master, grant that I may not so much seek
To be consoled as to console;
To be understood as to understand;
To be loved as to love.
For it is in giving that we receive;
It is in pardoning that we are pardoned;
And it is in dying that we are born to eternal life.
Amen.

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
Que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amém.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Credo Niceno-Constantinopolitano


Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
De todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
Nascido do Pai antes de todos os séculos:

Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
Gerado não criado,
Consubstancial ao Pai.

Por Ele todas as coisas foram feitas.

E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
Desceu dos céus:
E encarnou pelo Espírito Santo,
No seio da Virgem Maria,
E se fez homem.

Também por nós foi crucificado
Sob Pôncio Pilatos;
Padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia,
Conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
Onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir, em sua glória,
Para julgar os vivos e os mortos;
E o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
E procede do Pai;
E com o Pai e o Filho
É adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa,
Católica e apostólica.

Professo um só batismo
Para remissão dos pecados.

Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.

Amém.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Uso de Crucifixos Em Repartições Públicas


Dr. William Douglas, evangélico: ''Quando vejo o crucifixo com uma imagem de Jesus não me ofendo''. "Embora cristão, as doutrinas católicas diferem em muitos pontos do que eu creio, mas se foram católicos que começaram este país, me parece mais que razoável respeitar que a influência de sua fé esteja cristalizada no país." Este é um trecho do artigo do juiz titular da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), William Douglas, publicado nesta semana, no site Consultor Jurídico. O magistrado, que se denomina evangélico, critica a ação do Ministério Público Federal que pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo.

"Querer extrair tais símbolos não só afronta o direito dos católicos conviverem com o legado histórico que concederam a todos, como também a história de meu próprio país e, portanto, também minha. Em certo sentido, querer sustentar que o Estado é laico para retirar os santos e Cristos crucificados não deixaria de ser uma modalidade de oportunismo".

Para o juiz William Douglas, muitos que são contrários à permanência dos símbolos religiosos em repartições públicas, na verdade professam uma nova religião, a "não religião". "Quando vejo o crucifixo com uma imagem de Jesus não me ofendo por (segundo minha linha religiosa) haver ali um ídolo, mas compreendo que em um país com maioria e história católica aquela imagem é natural".

"Eu, protestante e empedernidamente avesso às imagens esculpidas, as verei nas repartições públicas e saudarei aos católicos, que começaram tudo, à liberdade de culto e de religião, à formação histórica desse país e, mais que tudo, ao fato de viver num Estado laico, onde não sou obrigado a me curvar às imagens, mas jamais seria honesto (ou laico, ou cristão, ou jurídico) me incomodar com o fato de elas estarem ali".

Fonte:
www.cleofas.com.br

Consumo de Carne Vermelha na Semana Santa


"Atualmente a Igreja Católica evita as palavras obrigação e proibição. Ela apenas aconselha a abstinência de carne vermelha como gesto de conversão. O jejum é uma tradição que surgiu na Idade Antiga e se consolidou na Idade Média, época em que pessoas humildes raramente provavam carne. Na época, o povo vivia em terras alheias e a carne vermelha era consumida só em banquetes, nas cortes e nas residências dos nobres. Ela tornou-se, então, símbolo da gula, associado ao pecado. Dessa forma, a Igreja orientava os fiéis a comerem carne à vontade antes da quaresma - o que deu origem aos banquetes chamados "carnevale" e ao nosso carnaval - e depois se absterem de carne, durante os 40 dias que antecediam a Páscoa. O peixe não chegou a entrar na lista da abstinência porque sua presença era irrelevante nos banquetes medievais.

Com o passar dos séculos, a carne deixou de estar presente somente nos banquetes e perdeu seu caráter simbólico de pecado. A orientação atual é que os católicos que desejarem se abstenham na Quarta-Feira de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e na Sexta-Feira Santa. Pessoas enfermas, idosas e crianças são isentas dessa orientação."

Fonte: Irmã Maria Inês Carniato, da Editora Paulinas

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Demônio Pode Ler Nossos Pensamentos?

"A Igreja nos ensina que os demônios são anjos que foram criados bons, mas que se tornaram maus por própria culpa, por orgulho e soberba; eles não são oniscientes, nem onipresentes e nem onipotentes, mas têm poderes de anjos, puros espíritos. Eles podem influenciar a nossa imaginação com pensamentos maus; é a tentação. Eles não têm capacidade para ler os nossos pensamentos, mas são muito inteligentes e podem deduzir o que estamos pensando em face de nossas atitudes. Sobre eles o Catecismo nos diz o seguinte:

§395 – Contudo, o poder de Satanás não é infinito. Ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre uma criatura: não é capaz de impedir a edificação do Reino de Deus. Embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e seu Reino em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos – de natureza espiritual e, indiretamente, até de natureza física – para cada homem e para a sociedade, esta ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem e do mundo. A permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas “nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o amam” (Rm 8,28).

§414 - Satanás ou o Diabo, bem como os demais demônios, são anjos decaídos por terem se recusado livremente a servir a Deus a seu desígnio. Sua opção contra Deus é definitiva. Eles tentam associar o homem à sua revolta contra Deus."

Fonte:
Professor Felipe Aquino
www.cleofas.com.br

domingo, 26 de julho de 2009

Documento "A Sentença de Cristo"


“No ano dezenove de TIBÉRIO CÉSAR, Imperador Romano de todo o mundo, monarca invencível na Olimpíada cento e vinte e um, e na Elíada vinte e quatro, da criação do mundo, segundo o número e cômputo dos Hebreus, quatro vezes mil cento e oitenta e sete, do progênio do Romano Império, no ano setenta e três, e na libertação do cativeiro de Babilônia, no ano mil duzentos e sete, sendo governador da Judéia QUINTO SÉRGIO, sob o regimento e governador da cidade de Jerusalém, Presidente Gratíssimo, PÔNCIO PILATOS; regente na baixa Galiléia, HERODES ANTIPAS; pontífice do sumo sacerdote, CAIFÁS; magnos do templo, ALIS ALMAEL, ROBAS ACASEL, FRANCHINO CEUTAURO; cônsules romanos da cidade de Jerusalém, QUINTO CORNÉLIO SUBLIME e SIXTO RUSTO, no mês de março e dia XXV do ano presente, EU, PÔNCIO PILATOS, aqui Presidente do Império Romano, dentro do Palácio e arqui-residência, julgo, condeno e sentencio à morte, Jesus, chamado pela plebe - CRISTO NAZARENO - e galileu de nação, homem sedicioso, contra a Lei Mosaica - contrário ao grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR.
Determino e ordeno por esta, que se lhe dê morte na cruz, sendo pregado com cravos como todos os réus, porque congregando e ajustando homens, ricos e pobres, não tem cessado de promover tumultos por toda a Judéia, dizendo-se filho de DEUS e REI DE ISRAEL, ameaçando com a ruína de Jerusalém e do sacro Templo, negando o tributo a César, tendo ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo, com grande parte da plebe, dentro da cidade de Jerusalém.
Que seja ligado e açoitado, e que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espinhos, com a própria cruz aos ombros para que sirva de exemplo a todos os malfeitores, e que, juntamente com ele, sejam conduzidos dois ladrões homicidas; saindo logo pela porta sagrada, hoje ANTONIANA, e que se conduza JESUS ao monte público da Justiça, chamado CALVÁRIO, onde crucificado e morto ficará seu corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores, e que sobre a cruz se ponha, em diversas línguas, este título:
JESUS NAZARENO, REX JUDEORUM.
Mando, também, que nenhuma pessoa de qualquer estado ou condição se atreva, temerariamente, a impedir a Justiça por mim mandada, administrada e executada com todo o rigor, segundo os Decretos e Leis Romanas, sob as penas de rebelião contra o Imperador Romano.
Testemunhas da nossa sentença:
Pelas doze tribos de Israel: RABAIM DANIEL; RABAIM JOAQUIM BANICAR; BANBASU; LARÉ PETUCULANI.
Pelos fariseus: BULLIENIEL; SIMEÃO; RANOL; BABBINE; MANDOANI; BANCURFOSSI. Pelos hebreus: MATUMBERTO.
Pelo Império Romano e pelo Presidente de Roma: LÚCIO SEXTILO E AMACIO CHILICIO.”

Cópia autêntica da Peça do Processo de Cristo, existente no Museu da Espanha, segundo a fonte consultada, ou seja, o “Livro Básico do Advogado” – de Manoel Fernandes Quadra, Editora Edijur, páginas 187-188 – Brasil.

NOTA DO EDITOR DO BLOG: A veracidade deste documento ainda não foi devidamente comprovada, sendo apenas que o mesmo tem circulado pela internet em diversos sítios. Portanto, é necessário cautela antes de considerar as informações nele contidas. Este texto deste suposto documento da sentença de Jesus Cristo encontra-se publicado neste blog somente para fins de curiosidade.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A Virtude da Fé


A virtude, palavra que deriva do vocábulo latino virtus e cujo significado está relacionado a força ou capacidade, é uma qualidade moral particular, isto é, inerente a cada pessoa em particular, a qual é uma disposição estável para praticar o bem. Muito além de uma simples disposição em fazer o bem, ela é uma inclinação para fazer o bem. Neste sentido, as virtudes são os hábitos que conduzem o homem a fazer o bem, quer seja individualmente ou em sociedade, levando em conta a espécie humana.

De acordo com as palavras do apóstolo Paulo, a fé é uma forma de já possuir aquilo que não se vê, mas que se espera e, portanto, já se tem a certeza de possuir. O ser humano está usando de toda a sua força e de toda a sua capacidade ao ter fé. Diante daquilo que ele não vê e que, portanto, em seu senso natural de observação, não pode comprovar, o homem deposita de todo coração a sua certeza em algo que ele não pode tocar nem ver. Ele acredita. E espera. Assim, ele possui. Possui primeiramente a certeza da existência para, então, possuir aquilo que espera.

Para ter fé, é preciso ter força. Muita força. Força de vontade para fortalecer o corpo e o espírito. É preciso ser capaz de. De quê? Em primeiro lugar, de acreditar no que não se vê. Em segundo lugar, de esperar o que não se vê. Com isso, brota a certeza de que aquilo que não se vê e que se espera existe. Simplesmente existe e nada pode desfazer essa certeza. Os olhos não veem, mas o coração sente. Ao sentir, vê; ao ver, acredita. Ao acreditar, espera. Ao esperar, sabe que existe e tem certeza disso. É a fé.

A vida de Jesus na terra foi marcada pela fé. Pela fé que ele depositava no ser humano e pela fé que ele esperava do ser humano. Quando as pessoas eram curadas de seus males físicos e espirituais, a palavra de Jesus era clara: “Vai em paz. A tua fé te salvou.” Que podemos concluir então? A fé é essencial para a cura e, sem crer, nada se faz. Aqui voltamos à questão da capacidade e da força já mencionadas. Ora, sem a capacidade, sem a força de vontade para ir até o Senhor, como acontecer a cura? Os evangelhos estão repletos de narrações sobre episódios em que a fé foi o foco central. Em várias ocasiões, Jesus elogia a fé daqueles que o buscam. Por outro lado, também censura duramente a falta de fé das pessoas. Ele afirma que se as pessoas tivessem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderiam transportar montanhas e atirá-las ao mar. Que exemplo magnífico nestas palavras do Senhor! Ora, um grão de mostarda é uma sementinha bem pequenina das quais cabem centenas e centenas na palma da mão. Uma montanha, como todos sabemos, é algo bem grande e que ninguém consegue mover de um lado para outro. O que dirá arrancar do chão, erguer aos ares e atirar ao mar! Se a fé, ainda que tão pequenina, é capaz de fazer algo tão maravilhoso e racionalmente impossível, o que dizer então de quanto se tem fé? Tão somente a fé?

Penso que, neste caso, ocorre uma verdadeira comunhão de amor com Deus, numa entrega total e absoluta à vontade do Senhor, em que a confiança e a amizade com o Criador se tornam infinitas e eternas. Então, a pessoa realiza-se em plenitude como ser humano, isto é, atinge o ideal de santidade para o qual desde o princípio Deus a criou. O ser humano foi criado para ser santo e puro, justo e misericordioso, cheio de amor e fidelidade. Assim Deus o criou porque Deus é santo e puro, é justo e misericordioso, é o amor e a fidelidade. E o ser humano é a imagem de Deus. Portanto, deve possuir estas características. Jesus, enquanto viveu na terra, tinha todas estas características e, dessa forma, demonstrou que é possível ao ser humano ser santo e puro, ser justo e misericordioso e, enfim, amar e ser fiel.

A fé é uma dádiva de Deus. O Senhor planta a fé no coração do ser humano e espera que ela produza frutos. Contudo, o Senhor dá ao mesmo coração em que a fé foi semeada a liberdade de escolha para cultivá-la e fazê-la produzir ou deixá-la murchar e morrer. Cabe ao ser humano cultivar a fé que Deus lhe deu e pedir ao Senhor que a aumente e a torne fecunda. Cabe ao ser humano reconhecer constantemente de todo o seu coração e de toda a sua alma a misericórdia e a glória de seu Deus e Senhor e, a cada instante, exclamar “Meu Senhor e meu Deus”.

Somente pela fé, nós homens pecadores, somos capazes de reconhecer nossa condição de seres retirados do pó e olharmos em direção ao Senhor pedindo sua misericórdia e seu perdão para nossos pecados. Nós somos fracos e por nós mesmos nada podemos. Nada somos. Entretanto, a fé em Deus é capaz de nos guiar pelos vales tenebrosos da miséria humana e nos conduzir ao coração do Senhor. No Senhor, então, encontraremos repouso para nossas fadigas e consolo para nossas lágrimas.

Ao homem basta tão somente crer em Deus e amá-lo acima de tudo e de todos. Ao amar a Deus, o homem naturalmente vai amar o seu semelhante como a si mesmo. Assim, a violência, a morte e a dor causadas deliberadamente ao próximo perderão sua força e cessarão. É tão simples! Basta somente amar a Deus! Basta somente ter fé em Deus! E vivenciar a fé em todos os lugares e em todos os momentos trazendo no coração as palavras do apóstolo as quais afirmam que “a fé sem obras é morta”.

Neste sentido, vale lembrar que quem ama a Deus e ao seu próximo verdadeiramente, em toda a sua vida, as obras e a fé sempre estarão intimamente ligadas e uma não existirá sem a outra. Portanto, basta tão somente amar a Deus, pois quem ama a Deus tem fé e pratica obras que confirmam a sua fé e contribuem para um mundo em que reina a justiça e a paz do Senhor.

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Salve Regina


Salve Regina, Mater misericordiæ;
Vita dulcedo, et spes nostra, salve.
Ad te Clamamus exsules fílii Evæ;
Ad te Suspiramus, gementes et flentes in hac lacrimarum valle.
Eia ergo, Advocata nostra,
Illos tuos misericordes oculos ad nos converte:
Et Iesum, benedictum fructum ventris tui,
Nobis post hoc exsilium ostende.
O clemens, o pia, o dulcis Virgo Maria.
Ora pro nobis, Sancta Dei Genetrix.
Ut digni efficiamur promissionibus Christi.

Hail Holy Queen


Hail Holy Queen, Mother of Mercy, our Life, our Sweetness, and our hope.
To thee we cry, poor banished children of Eve.
To thee we send up our sighs, mourning and weeping in this valley of tears.
Turn then most gracious advocate,
Thine eyes of mercy toward us, and after this, our exile, show unto us, the blessed fruit of thy womb, Jesus.
O clement, O loving, O sweet Virgin Mary.
Pray for us O Holy Mother of God,
That we may be worthy of the promises of Christ.

Salve


Dios te salve, Reina y Madre de misericordia, vida, dulzura y esperanza nuestra, Dios te salve. A ti clamamos los desterrados hijos de Eva. A ti suspiramos gimiendo y llorando en este valle de lágrimas. Ea, pues, Señora, abogada nuestra: vuelve a nosotros esos tus ojos misericordiosos. Y después de este destierro, muéstranos a Jesús, fruto bendito de tu vientre. Oh clemente, oh piadosa, oh dulce Virgen María. Ruega por nosotros, Santa Madre de Dios, para que seamos dignos de las promesas de Cristo.

Salve Rainha


Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve!
A vós bradamos os degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro nos mostrai Jesus, bendito fruto do vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Humanidade


A história da humanidade tem sido uma luta constante marcada por destruição, mortes, violência, dor e lágrimas. Ao longo dos últimos milênios, desde que os primeiros humanos propriamente ditos deixaram as terras africanas e se espalharam pelo mundo inteiro, tudo que os homens fizeram sobre a terra foi conquistar, matar, aniquilar e destruir.

Guerras por novas terras, disputas territoriais, conquistas de cidades e, enquanto isso acontece, assassinato de quem é encontrado pelo caminho. Simplesmente por estar no caminho! Antes, geralmente, ocorrem estupros e abusos de toda espécie, tanto de mulheres como de crianças e adolescentes. Perde-se a noção de limites e a consciência de respeito pelo semelhante. Tudo e todos são envolvidos numa selvageria sem precedentes.

Em todos os tempos, em todos os lugares, passando pela história de todas as culturas, sempre a guerra foi um manto negro de terror cobrindo os seres humanos. Mesmo sabendo disso, os seres humanos ainda persistem, e insistem, em entrar em guerras o tempo todo e em todo o mundo. Ásia, África, Europa, América... em que lugar do planeta não houve guerras? Talvez na Antártida e na Groenlândia, quem sabe no pólo norte... ao menos por enquanto.

E os motivos para tantas guerras? À luz da razão, realmente têm sentido? São justificáveis? Ora, as guerras normalmente são causadas pela cobiça de mais terras, pela ganância em ter mais recursos minerais, por controlar as reservas de petróleo; algumas vezes, advêm de invasões por povos famintos. Neste último caso, entretanto, o que ocorre é um verdadeiro massacre dos povos famintos. Então, não se pode afirmar que seja uma guerra.

Guerras e batalhas são bonitas em filmes. Muito mais ainda quando são batalhas entre os seres humanos e seres não-humanos. Orcs e cavaleiros negros travando batalhas com humanos e elfos, por exemplo, é algo realmente empolgante. Ou então, seres extraterrestres lutando contra os humanos em naves espaciais também produz um efeito magnífico. E como não lembrar do Leão surgindo nos momentos finais da batalha e dando a vitória aos humanos e aos seus aliados? No mundo da fantasia, as guerras são empolgantes, as batalhas são bonitas, os mortos são heróis, os feridos são curados, o bem triunfa sobre o mal. Mas, no mundo real, não têm nada de belas e não é possível dizer quem é do lado do bem e quem é do lado do mal. São todos seres humanos, iguais em dignidade e natureza, seres inteligentes e possuidores do livre arbítrio. Se são todos iguais, como podem uns serem absolutamente maus e outros absolutamente bons? São humanos, antes de tudo!

Os seres humanos não conseguem se entender e, portanto, não conseguem conviver. Ora, quem não consegue conviver obviamente não consegue viver. Desta forma, a vida vai sendo destruída dia após dia, ano após ano, século após século, milênios após milênios. Em cerca de cinqüenta mil anos de história dos humanos propriamente modernos, isto é, homens e mulheres como nós que hoje vivemos, somente conflitos entre uma tribo e outra, entre uma nação e outra. Assim como há milhares de anos atrás um bando corria perseguindo outro com paus e lanças, hoje continua do mesmo jeito, ou seja, uma nação perseguindo a outra com armas, aviões e sanções econômicas. Mudou alguma coisa? Nada! O que mudou foram os materiais em si, mas o sentido de perseguição e destruição permaneceu o mesmo. O que é mais grave é constatar a absoluta ausência de compreensão e de solidariedade entre os seres da mesma espécie, da espécie humana.

Desde o princípio, Deus fez os seres humanos para viver em absoluta comunhão de amor e vida. Desde o início do tempo e do espaço, o Senhor vem preparando o universo para que os seres humanos nele habitem em harmonia e concórdia. Galáxias, estrelas, superaglomerados, planetas, continentes, a água... tudo isto existe, pois assim o parece, em função de propiciar um lugar no tempo e no espaço para o ser humano existir e, existindo, viver e conviver.

Será assim tão difícil compreender a infinita grandeza e bondade de Deus refletida e revelada em sua obra? Será assim tão impossível ao ser humano compreender que tudo que o Senhor quer de seus filhos é que estes vivam e convivam em paz para que sejam felizes a começar aqui mesmo na terra?

Jesus falou muito sobre a paz e o quanto é importante viver em paz com o mundo e com os semelhantes. Aos que promovem a paz, Jesus os chamou de bem-aventurados. Ser bem-aventurado é, em seu significado mais simples, ser feliz. Somente isso! Ser feliz.

Nilson Antônio da Silva

domingo, 28 de junho de 2009

A Beleza do Mundo


O mundo é belo porque é obra da vontade de Deus. As leis naturais, sobre as quais se mantém a criação inteira, são perfeitas porque foram criadas pelo Senhor. O universo inteiro, ou seja, cada galáxia com seus bilhões de estrelas e planetas, a Terra com suas montanhas, oceanos e milhões de seres vivos, tudo isto Deus criou. Da menor plantinha à árvore com dezenas de metros, do menor inseto à baleia imensa, do menor beija-flor à águia que voa entre as nuvens... enfim, tudo é criação de Deus.

Desde o início dos tempos, há bilhões de anos atrás, a natureza inteira vem se formando conforme a vontade do Senhor. Deus tirou do nada tudo o que existe e, de tudo o que existe, só existe porque é mantido pela vontade de Deus. Sem Deus, tudo volta ao nada de onde foi tirado.

As madrugadas frias, quando o sol vai lentamente tocando os cumes das montanhas e, pouco a pouco, vai alcançando as pradarias, refletem a beleza de Deus. A chuva que cai mansamente em dias de verão e também as tempestades de fim de estação refletem a beleza e a grandeza de Deus. A brisa suave que brinca com as pequenas plantas e também os vendavais que sacodem as árvores refletem a beleza, a grandeza e a perfeição de Deus. Ora, Deus é perfeito. Portanto, a natureza inteira, que é sua criação, é perfeita.

Nós, seres humanos, somos parte da natureza que Deus criou. Não estamos acima da criação para que possamos nos dar o direito de destruí-la. Quando destruímos a criação de Deus, estamos destruindo algo do qual somos parte e, mais ainda, estamos destruindo algo que não nos pertence. Deus permitiu que usássemos a criação em nossa vida, mas não que a destruíssemos.

Um dos grandes enganos do ser humano é pensar que tudo na natureza é eterno. Ora, na natureza nada é eterno. Nem mesmo durável, se visto em padrões de tempo mais longos. A duração de uma vida humana é extremamente breve, a duração da vida da grande maioria dos seres vivos é muito curta. Quantos seres vivos vivem mais que duzentos anos? Algumas árvores, raros animais. Quantos vivem mais que cem anos? Algumas poucas pessoas, outras poucas árvores e ainda poucos animais.

Nem mesmo as montanhas são eternas. Nem mesmo os mares são eternos. Quantas cordilheiras já nasceram, se acabaram e surgiram outras em lugares distantes. Quantos mares já secaram e outros se formaram em lugares diferentes. Os continentes não são eternos, os oceanos não são eternos. Os rios, por maiores que sejam, não são eternos. As florestas, por mais densas que sejam, duram poucos milhares de anos.

Os planetas não são eternos, as estrelas não são eternas. A Terra um dia será engolida pelo Sol, que também morrerá. As galáxias não são eternas e também morrerão. Até mesmo o Universo morrerá. E o que restará? Somente um vazio, talvez um rastro do que existiu durante um certo tempo que, comparado à eternidade, torna-se insignificante.

Então, o que é eterno? O tempo? Mas o tempo também foi tirado do nada e se acabará. Quem é eterno? Somente Deus é eterno. Somente Deus pode dar ao homem a vida eterna. Portanto, respeitemos a obra que Deus criou - o universo inteiro - e amemos ao Criador que pode nos dar a vida eterna. Sem Deus, voltamos ao nada do qual fomos tirados. Sem Deus, somos somente pó que é levado pelo vento do tempo sem deixar nenhum sinal de sua passagem pela terra.

Nilson Antônio da Silva

terça-feira, 23 de junho de 2009

Jesus e os Amigos


Deus dá um valor infinito à amizade. Deus sempre se fez amigo do homem da maneira perfeita, isto é, vivendo e fecundando a amizade pura que se realiza através da incondicionalidade. Amizade incondicional é aquela que se faz e que se vive simplesmente por puro amor, sem nada exigir em troca, mas tão somente vivendo para o outro de forma total. Palavras difíceis estas, não?

O ser humano, geralmente, busca antes a si mesmo, ou seja, o que conta em primeiro lugar é satisfazer as suas próprias vontades. Então, como se entregar incondicionalmente a uma amizade? Mas, se entregar-se, como não querer nada em troca?

Muitas vezes, os desentendimentos entre amigos, entre familiares, entre namorados e esposos, veem justamente de não se conseguir viver plenamente a amizade. As pessoas não compreendem o que é a amizade e, portanto, não a cultivam. O Padre Zezinho já cantava que “amor que é amor nunca morre...” Mais adiante, continua dizendo que o mesmo amor é como um jardim, cujas roseiras se não cultivadas, murcham e secam. Assim, cultivar a amizade e fazer com que floresça viçosa durante o tempo todo, é uma atitude saudável para a vida.

Talvez me perguntarás, caro leitor, com o que cultivar a amizade... que tal começar com um pouco de compreensão. Compreender as fraquezas, limitações e naturais falhas dos amigos é, sem dúvida alguma, o primeiro e mais importante passo. Todos nós somos iguais e, portanto, não podemos esperar que nossos amigos sejam de aço e que não tenham momentos de fraqueza como nós temos. Eles são iguais a nós e nós somos iguais a eles porque somos humanos.

Em seguida, muito ajuda a fazer florescer uma amizade um bocadinho de doação. Doação de si mesmo. Doação do tempo seu para os amigos. Doação de um pedaço de sua vida, de sua alma, para os amigos. Esta é a parte mais fácil de fazer, não é? Abrir mão de seus afazeres, às vezes somente para cultivar as amizades... todo mundo consegue fazer isso o tempo todo!

Finalmente, amar os amigos como Jesus amou os seus amigos. Como o Senhor amou os seus amigos? Ele os compreendeu plenamente, ele os aceitou plenamente do jeito como eram, ele não exigiu nada em troca de sua amizade senão amor. E, por fim, entregou a própria vida por eles, por cada um deles e também por cada um de nós. Claro, Jesus também teve amigos que não o compreenderam e nem aceitaram a sua amizade gratuita e, mesmo assim, ele acolheu a todos. E continua acolhendo a todos, em todos os tempos e em todos os lugares!

Jesus é o modelo da amizade perfeita, pura, gratuita, desinteressada, cuja única expectativa é o amor. O amor incondicional, que é por natureza gratuito, é o único e mais salutar adubo para fecundar e fazer florescer a amizade entre as pessoas.

Nilson Antônio da Silva

domingo, 21 de junho de 2009

Ouvir as Palavras do Senhor


Jesus gostava muito de ouvir as pessoas, de ouvir seus amigos, de ouvir o que o outro tinha para falar. Ele conhecia o que se passava no coração de cada um mas, mesmo assim, gostava de ouvir o que desejavam dizer.

Deus é assim mesmo; sabe tudo que se passa conosco e, ainda assim, gosta de nos ouvir falando com ele. Nossa voz chega aos ouvidos do Senhor e é de seu agrado nos escutar. Por outro lado, de nossa parte também é preciso que saibamos escutar o que o Senhor nos diz. E ele diz tantas coisas, tantas palavras de afeto e de ternura, tantas palavras de consolo e de paz.

Deus sempre se comunicou com o homem através de palavras. Desde o princípio, durante toda a história humana, em nossos dias... até o fim dos tempos. A criação inteira originou-se da palavra criadora de Deus – Fiat lux! O evangelista João nos lembra que “a palavra se fez carne e habitou entre nós”! Portanto, Deus gosta de falar, de conversar e de escutar. É um diálogo constante entre ele e o ser humano.

Por ser um diálogo, de ambos os lados há um emissor que é também um receptor da fala. Quando Deus fala, o homem deve escutar pois, quando o homem fala, o Senhor escuta. E mais ainda: o Senhor acolhe, compreende e atende! Quanto a nós, podemos afirmar o mesmo? Realmente acolhemos a palavra de Deus? Conseguimos compreender o que o Senhor nos diz? E, o mais importante, atendemos com prontidão de alma e coração o que o Senhor nos pede?

Nossos ouvidos, na maioria das vezes, estão ocupados em ouvir tantos sons e ruídos que nos rodeiam, que se esquecem de se voltar para a palavra que vem de Deus. São as músicas das rádios e discos, o barulho ensurdecedor de automóveis e ferramentas, o monólogo das tevês, enfim, são tantas coisas a dispersarem e distraírem nosso pensamento. Desta forma, nossa mente se enche de notícias, conversas triviais, sons, letras de músicas da moda e tantas outras preocupações que não deixamos espaço em nosso tempo para escutar o Senhor falar conosco.

E o tempo vai passando... os dias vão se sucedendo... e nosso coração vai ficando vazio. Então, surgem aqueles questionamentos sobre a vida, sobre o sofrimento, sobre as dores e tristezas do dia-a-dia, para os quais não há resposta. Será mesmo que não há resposta? Respostas existem sim, pois Deus sempre as responde. O que ocorre, entretanto, é que nunca há tempo para ouvir o Senhor falar! Ora, não podemos encontrar respostas para nossos questionamentos sozinhos. Isso está mais do que provado e comprovado! E quem se arrisca a achar respostas por si só, termina num beco sem saída.

No momento em que paramos um pouco e voltamos nossos ouvidos para escutar o que o Senhor fala, então as respostas veem naturalmente e, na maioria das vezes, nem sequer é preciso questionar nada pois o “Espírito sabe o que precisamos”.

Nilson Antônio da Silva

domingo, 14 de junho de 2009

"The Name Of The Holy Trinity Is Engraved In The Universe"


... "Three Persons Who are one God, because the Father is love, the Son is love and the Spirit is love. God is entirely and only love, pure love, infinite and eternal. He does not live in splendid solitude, rather He is the never-ending source of life Who incessantly gives and communicates Himself. We may get some idea of this by observing both the macro universe (our earth, the planets, the stars and galaxies) and the micro universe (cells, atoms, elementary particles). In a certain way the 'name' of the Holy Trinity is engraved on everything that exists, because all being, down to the smallest particle, exists in relation to others. Thus we see the "God of relation", thus in the final instance we see creative Love. Everything comes from love, tends towards love and moves impelled by love, though naturally with differing degrees of awareness and freedom.

The strongest proof that we are made in the image and likeness of the Trinity is this: only love can make us happy, because we live in relation to others, we live to love and to be loved. Using an analogy taken from biology we could say that the human beings carry in their 'genomes' the profound traces of the Trinity, of God-Love".

Fragment of the meditation of Pope Benedict from Holy Trinity Sunday on June 7th, 2009.

domingo, 7 de junho de 2009

Pai Nosso Em Aramaico


“Abvum d'bashmaia [aabvuuum dibashmaaia]
Netcádash shimóch [netcaadash morr]
Tetê malcutách [teiteee maalcutarrr]
Nehuê tcevianách aicana [nerrueee tviaanar aicana]
d'bashimáia af b'arha [dibashmaaaia af b aarr aaa]
Hôvlan lácma d'suncanán / Iaomána [rovlaan larrmaa dessuuncanan’iaomaaana]
Uashbocan háubein uahtehin [uashboclaan raubeein uarrtarraeein]
Aicána dáf quinan shbuocán / L'haiabéin [aicaaana darr’kanaan shuarranoo raiiaabein]

Uêla tahlan l'nesiúna. [ueeila tarrlaan lenesiuna]
Êla patssan min bíxa [eiilaa patssaan minn bixa]
Metúl dilahie malcutá [metuul dilaarre maallcutarr]
Uaháila / Uateshbúcta [uarraeila uateshbuurrta]
láhlám. ALMÍN.” [lag’laan almíínn]
[aamém]

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Prayer for the Seven Gifts of the Holy Spirit


Christ Jesus, before ascending into heaven,
You promised to send the
Holy Spirit to Your apostles and disciples.
Grant that the same Spirit may perfect in our lives
the work of Your grace and love.
Grant us the Spirit of Fear Of The Lord that we may be
filled with a loving reverence toward You.
the Spirit of Piety that we may find peace and fulfillment
in the service of God while serving others;
the Spirit of Fortitude that we may bear our cross with You
and, with courage, overcome the obstacles
that interfere with our salvation;
the Spirit of Knowledge that we may know You and know
ourselves and grow in holiness;
the Spirit of Understanding to enlighten our minds with
the light of Your truth;
the Spirit of Counsel that we may choose the surest way
of doing Your will, seeking first the Kingdom;
Grant us the Spirit of Wisdom that we may aspire to the
things that last forever;
Teach us to be Your faithful disciples and animate us in
every way with Your Spirit.
Amen.


segunda-feira, 25 de maio de 2009

Credo


Credo in Deum, Patrem omnipotentem, Creatorem caeli et terrae. Et in Jesum Christum, Filium eius unicum, Dominum nostrum: qui conceptus est de Spiritu Sancto, natus ex Maria Virgine, passus sub Pontio Pilato, crucifixus, mortuus, et sepultus: descendit ad infernos; tertia die resurrexit a mortuis; ascendit ad caelos; sedet ad dexteram Dei Patris omnipotentis: inde venturus est judicare vivos et mortuos. Credo in Spiritum Sanctum, sanctam Ecclesiam Catholicam, Sanctorum communionem, remissionem peccatorum carnis resurrectionem, vitam aeternam. Amen.

The Apostles's Creed


I believe in God, the Father Almighty, Creator of heaven and earth. I believe in Jesus Christ, his only Son, our Lord. He was conceived by the power of the Holy Spirit and born of the Virgin Mary. He suffered under Pontius Pilate, was crucified, died, and was buried. He descended to the dead. On the third day he rose again. He ascended into Heaven, and is seated at the right hand of the Father. He will come again to judge the living and the dead. I believe in the Holy Spirit, the holy Catholic Church, the communion of saints, the forgiveness of sins, the resurrection of the body, and life everlasting. Amen.

Credo


Creo en Dios Padre Todopoderoso. Creador del Cielo y la Tierra, y en Jesucristo, nuestro Señor. Lo que fue concebido por el poder del Espíritu Santo, nació de la Virgen María, sufrió bajo Poncio Pilato. Se cruscificado, muerto y sepultado, descendió a la mansión de los muertos, rescussitou el tercer día, subió a los cielos y está sentado a la diestra de Dios Padre, Todopoderoso, que es el de juzgar a los vivos ya los muertos. Creo en el Espíritu Santo, la Santa Iglesia Católica, la comunión de los santos, el perdón de los pecados, la resurrección de la carne, la vida eterna. Amen.

Credo


Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu aos infernos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

31 - Isaías - 2ª Parte


O chamado Segundo Isaías, formado pelos capítulos 40 a 55 do Livro de Isaías, foram escritos por um profeta anônimo na época do exílio na Babilônia. A mensagem central é a esperança e a consolação. Portanto, trata-se de um profeta que viveu no século VI a.C.

Enquanto permaneciam na Babilônia, os judeus ansiavam por retornar à sua terra. Para o profeta, o fim do exílio é visto como um novo Êxodo, sendo que, assim como foi no primeiro, é Javé quem será o condutor dessa nova libertação. Ao Povo de Deus convertido, mas oprimido, o profeta chama de “Servo de Javé”. Alguns séculos mais tarde, este título será atribuído a Jesus, o justo que morreu por nossos pecados.

Em meados do século VI a.C., o rei persa Ciro começou a dominar a Ásia Menor. Em 539 a.C., ele conquistou a Babilônia. Após essa conquista, ele permitiu que os exilados que lá estavam retornassem às suas terras e readquirissem sua identidade cultural e religiosa. Para o profeta, Ciro torna-se um instrumento de Javé para a libertação do povo oprimido. Ao mesmo tempo em que proclama a libertação dos hebreus, o profeta profere a sentença de Deus sobre a grande potência que era a Babilônia e afirma que ela será destruída.

Ao ler estes capítulos do Segundo Isaías, especialmente os textos que falam do Servo de Javé, é impossível não nos voltarmos para a contemplação de Jesus e a meditação sobre sua paixão, morte e ressurreição. Os quatro cânticos do Servo de Javé são como uma descrição exata dos últimos momentos da vida de Jesus em Jerusalém.

Assim como explicou as escrituras para os discípulos que seguiam para Emaús, que o Senhor, em sua misericórdia, abra nossa coração para compreender a sua palavra de vida e santidade!

Nilson Antônio da Silva

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pater Noster


Pater noster,
Qui es in caelis, sanctificetur nomem tuum.
Adveniat regnum tuum.
Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.
Panen nostrum quotidianum da nobis hodie.
Et dimitte nobis debita nostra, sicut et
nos dimittimus debitoribus nostri.
Et ne nos inducas in tentationem: sed libera nos a malo.
Amen.

Our Father


Our Father, who art in Heaven, hallowed be thy name;
Thy kingdom come, thy will be done on Earth as it is in Heaven.
Give us this day our daily bread, and forgive our trespasses
As we forgive those who trespass against us;
And lead us not into temptation, but deliver us from evil.
Amen.

Padre Nuestro


Padre nuestro que estás en los cielos, santificado sea tu Nombre.
Venga a nosotros tu reino, hágase tu voluntad así en la tierra como en el cielo.
Nuestro pan de cada día, dánosle hoy
Y perdónanos nuestras deudas así como nosotros perdonamos a nuestros deudores.
Y no nos dejes caer en la tentación mas líbranos del mal.
Amen.

Pai Nosso


Pai Nosso que estais no céu,
Santificado seja o vosso nome,
Vem a nós o vosso reino,
Seja feita a vossa vontade
Assim na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
Perdoai-nos as nossas ofensas,
Assim como nós perdoamos
A quem nos tem ofendido,
Não nos deixei cair em tentação
Mas livrai-nos do mal.
Amém.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Dá Pra Abortar?


Sabe quando você acredita em um determinado valor? Pode ser uma coisa boba, mas se você acredita você vai defender. É algo assim meio que... briga entre cruzeirense e atleticano, católico e protestante, “ptistas” e tucanos, etc. Cada um tem seu ponto de vista, e o seu ponto de vista muitas vezes é pimenta nas vistas do outro, e por isso, não se entendem. Cada um quer estabelecer o seu modo de pensar. Entendeu?

Pois bem, eu sou contra o aborto. Não adianta vir com a história de que a mulher tem a liberdade de escolher porque o corpo é seu. Quando ela aborta, ela invade um corpo que já não é mais dela, está dentro dela, mas, não é exatamente sua propriedade. Também não engulo aquela história de que se for para a criança sofrer, é melhor abortar. Eu nasci em uma casa cheia de goteiras, um pai alcoólatra, uma mãe cozinheira e sete irmãos. Segundo a lei do “antes morrer do que sofrer” eu deveria ter sido abortado, mas, graças à Deus, minha mãe não era feminista nem tinha um pensamento universitário, era analfabeta mesmo. Ufa! Isso salvou minha pele. Se minha mãe fosse uma patricinha... se meu pai fosse um mauricinho...

Como aquele que, certo dia entrou na farmácia. Estava meio que sem jeito andava pra lá e pra cá, mexia nos cremes, depois nos xaropes para gripe, lia uma bula de lacto purga. Estava nervoso, olhava atentamente para os funcionários. No total, eram dezenove. Parecia que ele queria escolher alguém, não poderia ser qualquer um, deveria ser alguém que o entendesse. Por eu ser o mais jovem entre a turma ele acabou me escolhendo. Sou mais velho que ele, mas até que éramos parecidos: jovens, cheios de paixões, barba rala na cara, bigode ralo sobre os lábios, espinhas na testa e cabelo com gel. É... se eu fosse ele teria me procurado também. O que ele não sabia era da minha antipatia preconceituosa em relação aos abortista. Eles deveriam ter sido abortados.

O camarada se aproxima e diz: - Aí irmão, tô com um problemão, minha namorada tá grávida. Tem aí alguma coisa pr’eu dar pra ela, pra poder abortar? – Eu gelei todo. E ele continou: - Ser pai com dezesseis anos é foda! – Me deu vontade de dizer a ele que foda era o que fez a namoradinha dele engravidar. Segundo, em vez de procurar abortar, ele bem que poderia ter trago um currículum para entregar na loja, quem sabe ele não arranjava um emprego para sustentar o filho. Deu-me uma vontade de sentar à bordoada. Mas, respeitando o estatuto de boas condutas e posturas aos clientes eu o perguntei: - Você tem certeza que ela está grávida? – Ele respondeu: - Ela não mestrua há quatro dias. – Daí eu não ia fazer discurso nem pagar pau pro cara ali, no meio da farmácia lotada de gente. Consegui fazer com ele comprasse um daqueles testes de urina e disse para ele segurar a onda porque aborto é crime no Brasil, e talvez ele estivesse esquentando a cabeça à toa. Era melhor confirmar se a garota estava mesmo prenha. Fiquei torcendo para que não estivesse, porque se não, quem ia pagar o pato ia ser a pobre criancinha.

Eu fico pensando: quantas crianças irão ser assassinadas no ventre da mãe, só para um “playboy poder tirar uma com a sua mina”. Quem foi homem para fazer, tem que ser macho para assumir. Eu entendo o nervosismo e imaturidade do garoto. Aposto que ele devia estar com medo do seu pai, do pai da garota, da responsabilidade. Só que não dá para aliviar por causa disso. A vida humana tem que ser superior. Acredito na gana que o ser humano tem para viver, acredito na divindade do homem, pois ele é parte de Deus. Por isso eu acredito na vida, eu acredito no viver e no deixar viver.

Bruno Rodrigo Pinheiro Ramos

Quero Viver Conforme A Tua Vontade


Senhor, quisera eu viver em santidade!
Viver conforme tua palavra em todos os momentos de minha vida!
Viver buscando a santidade e a pureza!
Viver caminhando sem parar em teu caminho!
Viver crendo em tua verdade, pois somente tu és a Verdade!
Viver bebendo da fonte da Vida Eterna que somente tu és!

Senhor, quisera eu ter forças para nunca desanimar em minha caminhada rumo à tua casa!
Ter forças para fugir do pecado que destrói minha alma e minha vida e, por fim, afasta-me de ti.
Ter forças para seguir sempre em direção à porta estreita que se abre para a tua casa.
Ter forças para enfrentar o mundo em testemunho de teu nome.
Ter forças para abandonar-me a mim mesmo e entregar-me por inteiro a ti para fazer a tua vontade.

Senhor, eu sei que tu és o único e verdadeiro Deus e sei que és o meu Senhor e o meu Deus! Só existo porque tu me fizeste existir e minha vida só tem sentido porque tu das a ela o sentido de existência. Sem ti, Senhor, o que sou eu? Sou nada... nada...

Senhor, quero que meu coração se incendeie de amor por ti e que o teu amor arda em minha alma dia e noite! Eu quero viver conforme a tua vontade e quero fazer a tua vontade! Ainda que eu, muitas vezes, não compreenda, eu quero fazer a tua vontade.

Nilson Antônio da Silva

terça-feira, 28 de abril de 2009

30 - Isaías - 1ª Parte


O Livro de Isaías contém 66 capítulos e foi escrito por três profetas diferentes em épocas diferentes. Os capítulos 1 a 39 formam a primeira parte do livro e foi esta a parte escrita pelo profeta Isaías. A segunda parte do livro é formada pelos capítulos 40 a 55 e foi escrita por um profeta anônimo. A terceira e última parte formada pelos capítulos 56 a 66 é atribuída a um terceiro Isaías e é constituída por uma coletânea de oráculos anônimos.
O profeta Isaías, cujo nome significa “Javé Salva”, viveu em Jerusalém no século VIII a.C., na época dos reis Joatão, Acaz e Ezequias. Ele é considerado como o maior dos profetas da Bíblia, especialmente porque é o que mais fala a respeito do Messias. Isaías, que exerceu seu ministério profético entre 740 a.C. e 681 a.C., era filho de Amós. Seu nascimento é calculado como tendo sido entre 765 a.C., e 760 a.C. Foi casado e teve dois filhos. Durante um tempo, esteve preso no calabouço do palácio. Algumas tradições rabínicas acreditam que ele fosse de uma família de sacerdotes; outras, afirmam que ele fazia parte da realeza. Contudo, não há registro algum sobre suas origens. E nem ainda a respeito de sua morte. Mais uma vez, algumas tradições rabínicas afirmam que ele teria sido martirizado. O livro que leva seu nome é o que possui o maior texto dos livros proféticos. Entretanto, somente os 39 primeiros capítulos são considerados realmente escritos por Isaías. Os demais capítulos foram escritos por dois outros profetas anônimos em épocas posteriores, como será tratado mais adiante.

O Primeiro Isaías tem por tema central a “Santidade de Deus”, mostrando que somente Deus é absoluto.

Em meados do século VIII a.C., a região que compreende o Oriente Médio passava por grandes mudanças políticas internacionais e, nesse contexto, Isaías condena a aliança com as grandes potências e mostra que a nação hebraica somente será salva ao permanecer fiel a Deus. Ora, a Assíria readquirira grande poder e seu rei, Teglat-Falasar III, começou a perturbar a tranqüilidade de todos os países da região. Entretanto, o reino de Judá vivia um período de grande prosperidade tanto econômica quanto política. Porém, essa prosperidade estava baseada na exploração das camadas sociais mais baixas e as injustiças e corrupção eram freqüentes. No final do reinado de Joatão, por volta de 735 a.C., a Assíria começou a pressionar os reinos de Israel e Judá para se tornarem seus vassalos. Nesse contexto, situam-se os oráculos de Isaías dos capítulos 1 a 5, excetuando-se daí alguns oráculos inseridos posteriormente por redatores.

Durante o reinado de Acaz, sucessor de Joatão, Isaías retoma suas atividades proféticas. Ainda no reinado de Joatão, houvera a guerra siro-efraimita, isto é, uma coalizão entre os reinos de Israel e Aram, os quais se uniram para enfrentar o avanço dos assírios. Joatão foi convidado para participar dessa coalizão, mas preferiu se manter neutro. Após a morte de Joatão, Acaz subiu ao trono e também foi pressionado a se aliar à coalizão. Tendo sido ameaçado de perder o trono, ele ficou numa difícil situação entre apoiar os dois reinos ou então pedir proteção à Assíria contra ambos. Nesse contexto Isaías exerce seu ministério, cujos oráculos encontram-se fragmentados nos capítulos 7 a 9 e também no capítulo 17.

Quando Acaz morreu, o seu herdeiro e sucessor no trono tinha apenas cinco anos. Seu nome era Ezequias. Até que o pequeno rei atingisse a maioridade, o governo foi exercido por um regente. Nesse ínterim, Teglat-Falasar III também morreu, sendo sucedido por Salmanasar V, e a coalizão dos reinos de Israel e Aram foi destruída pelos assírios, os quais se põem a conquistar as terras palestinas. Os oráculos dessa época estão espalhados pelos capítulos 14, 18, 20, 28 e 30.

Em 714 a.C., ao completar 18 anos de idade, Ezequias começou a reinar efetivamente. Até essa época, o reino de Judá se mantinha como tributário da Assíria. Devido a pressões populares, Ezequias se arriscou a fazer um ampla reforma política e religiosa, ainda que indo contra os interesses assírios. O Egito e a Babilônia, interessados em estender sua influência, ofereceram auxílio para essa reforma. Em represália, a Assíria ameaçou invadir Judá. E o rei Ezequias teve que continuar pagando tributo até 705 a.C., quando, mais uma vez, ele tentou escapar do domínio assírio. Dessa vez, o então imperador assírio Senaquerib foi mais rigoroso e invadiu o reino de Judá. Ele conquistou diversas cidades e chegou a cercar Jerusalém. Decido a um acontecimento extraordinário, o exército assírio se retirou e não invadiu a capital. A ajuda esperada dos egípcios nunca chegou a Jerusalém. Os oráculos dessa época difícil encontram espalhados em versículos dos capítulos 1, 10, 14, 28, 30, 31 e 32 e também fazem parte integralmente dos oráculos os capítulos 29 e 33.

A mensagem de Isaías é bem clara, pois ele afirma que Deus não obriga ninguém; o Senhor apenas convida o homem se decidir entre a conversão e a vida ou a teimosia e a morte. Para Isaías, o que Deus quer é um culto puro e santo, e não um culto realizado por uma sociedade baseada na injustiça e na exploração dos mais fracos. Do que adianta um culto bonito dentro do templo se a sociedade está mergulhada em corrupção, ambição e ganância? Ora, é justamente essa situação de pecado que tem como conseqüência a invasão do país pelos assírios. Deus julga a sociedade e faz justiça aos oprimidos. E somente um “resto” se salva.

Isaías condenou tão veementemente as alianças com as potências estrangeiras porque via nisso um abandono do plano de Deus para o povo hebreu. Ora, Deus queria que seu povo praticasse a justiça e o servisse de coração puro. A partir do momento em que os interesses econômicos, políticos e religiosos de outros povos começam a interferir na vida do povo de Deus, este mesmo povo começa a se distanciar da Palavra do Senhor e se perde em meio às práticas de opressão e injustiça.

Isaías é chamado de “profeta evangelista” e também de “rei dos profetas”. Muitas de suas profecias são claramente identificadas e cumpridas em Jesus.

Nilson Antônio da Silva

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O Cântico de Verônica


Nas noites de Sexta-Feira da Paixão, ecoa pelas ruas silenciosas das cidades um cântico de dor e desespero, cantado por uma mulher em extrema aflição e agonia. Ela se dirige ao povo enquanto sua voz se perde num profundo e comovente lamento. Suas palavras, tradicionalmente, soam em latim. Mas, que palavras são essas? O que expressam nesse cantar tão doloroso?

O Cântico de Verônica é um pequeno trecho do Livro das Lamentações de Jeremias. Trata-se do versículo 12 do primeiro capítulo do livro. As Lamentações de Jeremias foram escritas na época da invasão de Jerusalém pela Babilônia, quando a cidade foi completamente arrasada e o Templo foi destruído. E segue abaixo a letra em latim!

“O vos omnes,

qui transitis per viam,

attendite et videte,

si est dolor sicut dolor meus.”

Nilson Antônio da Silva

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ave Maria


Ave, Maria, gratia plena,
Dominus tecum;
Benedicta tu in mulieribus,
Et benedictus fructus ventris tui, Jesus.
Sancta Maria, Mater Dei,
Ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis nostrae.
Amen.

Hail Mary


Hail Mary, full of grace, the Lord is with thee,
Blessed art thou among women,
And blessed is the fruit of thy womb, Jesus.
Holy Mary, Mother of God, pray for us sinners now,
And at the hour of our death,
Amen!

Ave Maria


Dios te salve, Maria,
Llena eres de gracia,
El Señor es contigo,
Bendita tu eres entre todas las mujeres,
Y bendito es el fruto de tu vientre, Jesus.
Santa Maria, Madre de Dios,
Ruega por nosotros, pecadores,
Ahora y en la hora de nuestra muerte.
Amen.

Ave Maria


Ave-Maria, cheia de graça!
O Senhor é convosco,
Bendita sois vós entre as mulheres
E bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria Mãe de Deus,
Rogai por nós, pecadores,
Agora e na hora de nossa morte.
Amém!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

"Não Matarás."


Milhares de crianças estão sendo assassinadas em clínicas de aborto com o aval das leis que a sociedade humana cria e mantém... e ai daqueles que se levantam em favor da vida e denunciam e condenam os assassinos. Infelizes são porque se decidiram pela vida, escolheram adorar o Deus da vida e se puseram em defesa dos inocentes mudos e indefesos dentro do ventre de suas mães. Por isso, são apedrejados em espetáculos hediondos em praça e mídia públicas. E tudo porque escutaram e entenderam a palavra de Deus: não matarás!

Milhares de pessoas estão sendo assassinadas pelas ruas das cidades que a sociedade humana criou, sem que as leis e instituições da mesma sociedade não conseguem proteger aqueles que a fazem existir. A ganância, a corrupção e a injustiça imperam impunes e devastadoras pelas cidades mergulhadas em egoísmo, indiferença e alienação... e pobres daqueles que se dispõem a lutar pela justiça e pela paz. São taxados de loucos e classificados como reacionários inimigos da sociedade. E tudo porque escutaram e viveram a palavra de Deus: não matarás!

Milhares de homens e mulheres estão sendo assassinados pela guerra em tantos países do mundo, nações essas que a própria sociedade humana estabeleceu para se desenvolver e viver a riqueza de sua diversidade cultural. Quem se ergue em defesa da paz e levanta a bandeira da justiça e do bom entendimento entre os semelhantes – entre os seres humanos – são desacreditados e jogados de lado. E tudo porque escutaram e compreenderam a palavra de Deus: não matarás!

Milhares de jovens estão sendo seduzidos pelo culto desenfreado ao prazer e à sensualidade, num grotesco espetáculo de tristeza e insaciedade cujo único fim é a solidão e o egoísmo. Quem se levanta em defesa da vida saudável e conforme a vontade do Senhor é tido como reacionário e inimigo do progresso e da satisfação humana. Mas que satisfação é essa que é marcada pela solidão, pelo egoísmo e, finalmente, pela morte da alma e do corpo? Que prazer é esse que não conduz à felicidade, mas tão somente à dor e à amargura? E tudo porque não se leva em conta a palavra de Deus: não matarás!

Milhares de pessoas, ao atingirem o natural declínio da vida, estão sendo jogadas à margem do convívio humano. Nalguns lugares, são-lhes oferecidos meios de retirarem a própria vida...

Não matarás! Os seres humanos não compreendem a tua palavra, ó Senhor! Não compreendem...

Nilson Antônio da Silva

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