quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Credo Niceno-Constantinopolitano


Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
De todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
Nascido do Pai antes de todos os séculos:

Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
Gerado não criado,
Consubstancial ao Pai.

Por Ele todas as coisas foram feitas.

E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
Desceu dos céus:
E encarnou pelo Espírito Santo,
No seio da Virgem Maria,
E se fez homem.

Também por nós foi crucificado
Sob Pôncio Pilatos;
Padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia,
Conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
Onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir, em sua glória,
Para julgar os vivos e os mortos;
E o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
E procede do Pai;
E com o Pai e o Filho
É adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa,
Católica e apostólica.

Professo um só batismo
Para remissão dos pecados.

Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.

Amém.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

O Uso de Crucifixos Em Repartições Públicas


Dr. William Douglas, evangélico: ''Quando vejo o crucifixo com uma imagem de Jesus não me ofendo''. "Embora cristão, as doutrinas católicas diferem em muitos pontos do que eu creio, mas se foram católicos que começaram este país, me parece mais que razoável respeitar que a influência de sua fé esteja cristalizada no país." Este é um trecho do artigo do juiz titular da 4ª Vara Federal de Niterói (RJ), William Douglas, publicado nesta semana, no site Consultor Jurídico. O magistrado, que se denomina evangélico, critica a ação do Ministério Público Federal que pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo.

"Querer extrair tais símbolos não só afronta o direito dos católicos conviverem com o legado histórico que concederam a todos, como também a história de meu próprio país e, portanto, também minha. Em certo sentido, querer sustentar que o Estado é laico para retirar os santos e Cristos crucificados não deixaria de ser uma modalidade de oportunismo".

Para o juiz William Douglas, muitos que são contrários à permanência dos símbolos religiosos em repartições públicas, na verdade professam uma nova religião, a "não religião". "Quando vejo o crucifixo com uma imagem de Jesus não me ofendo por (segundo minha linha religiosa) haver ali um ídolo, mas compreendo que em um país com maioria e história católica aquela imagem é natural".

"Eu, protestante e empedernidamente avesso às imagens esculpidas, as verei nas repartições públicas e saudarei aos católicos, que começaram tudo, à liberdade de culto e de religião, à formação histórica desse país e, mais que tudo, ao fato de viver num Estado laico, onde não sou obrigado a me curvar às imagens, mas jamais seria honesto (ou laico, ou cristão, ou jurídico) me incomodar com o fato de elas estarem ali".

Fonte:
www.cleofas.com.br

Consumo de Carne Vermelha na Semana Santa


"Atualmente a Igreja Católica evita as palavras obrigação e proibição. Ela apenas aconselha a abstinência de carne vermelha como gesto de conversão. O jejum é uma tradição que surgiu na Idade Antiga e se consolidou na Idade Média, época em que pessoas humildes raramente provavam carne. Na época, o povo vivia em terras alheias e a carne vermelha era consumida só em banquetes, nas cortes e nas residências dos nobres. Ela tornou-se, então, símbolo da gula, associado ao pecado. Dessa forma, a Igreja orientava os fiéis a comerem carne à vontade antes da quaresma - o que deu origem aos banquetes chamados "carnevale" e ao nosso carnaval - e depois se absterem de carne, durante os 40 dias que antecediam a Páscoa. O peixe não chegou a entrar na lista da abstinência porque sua presença era irrelevante nos banquetes medievais.

Com o passar dos séculos, a carne deixou de estar presente somente nos banquetes e perdeu seu caráter simbólico de pecado. A orientação atual é que os católicos que desejarem se abstenham na Quarta-Feira de Cinzas, nas sextas-feiras da Quaresma e na Sexta-Feira Santa. Pessoas enfermas, idosas e crianças são isentas dessa orientação."

Fonte: Irmã Maria Inês Carniato, da Editora Paulinas